Deborah Berlinck em entrevista com Nancy Huston diz que os humanos estão invadidos pela ficção sem perceber. Ela diz que quando estas ficções são pobres podem se tornar nefastas e perigosas. Berlinck indica a ficção literária como “remédio” aos modos perigosos de ficcionalizar o real. Segundo Deborah a ficção na literatura não se apresenta como verdade eterna, ela abre um espaço na psique para ambigüidades, contradição, complexidade e situações com mais nuances.
Nossa psique necessita das multiplicidades emocionais, imagéticas que abrem novas possibilidades de imaginação para o sujeito "se organizar" no fluxo de conhecer mundos. A literatura pode geralmente se torna um modo lúdico de nos identificamos com personagens que, em princípio, nem se parecem conosco.
Deborah Berlinck acredita que escrever é empurrar a fronteira do real, navegar para além da lógica racional e com isso possibilitar acessarmos diferentes partes da psique. Escrever também pode ser visto como criar mundos e mesmo criar no mundo. Deborah comenta sobre a importância da leitura de romances, pois romances em forma de filme ou algum outro meio de massa nos aproximamos de novas formas culturais diferentes da nossa. Podemos dizer que a ficção nos oferece uma distância preciosa... Facilita a identificação pessoal sem que haja enredos lineares e destrutivos que afetem negativamente a realidade concreta; aumenta nosso conhecimento sobre o que não é considerado familiar, contribuindo para melhor compreendemos os outros e o estrangeiro; e ainda desenvolve nossa imaginação e criatividade de modo lúdico.
http://www.lpm-editores.com.br/v3/artigosnoticias/arquivos/marcas_oglobo_220308.pdfNossa psique necessita das multiplicidades emocionais, imagéticas que abrem novas possibilidades de imaginação para o sujeito "se organizar" no fluxo de conhecer mundos. A literatura pode geralmente se torna um modo lúdico de nos identificamos com personagens que, em princípio, nem se parecem conosco.
Deborah Berlinck acredita que escrever é empurrar a fronteira do real, navegar para além da lógica racional e com isso possibilitar acessarmos diferentes partes da psique. Escrever também pode ser visto como criar mundos e mesmo criar no mundo. Deborah comenta sobre a importância da leitura de romances, pois romances em forma de filme ou algum outro meio de massa nos aproximamos de novas formas culturais diferentes da nossa. Podemos dizer que a ficção nos oferece uma distância preciosa... Facilita a identificação pessoal sem que haja enredos lineares e destrutivos que afetem negativamente a realidade concreta; aumenta nosso conhecimento sobre o que não é considerado familiar, contribuindo para melhor compreendemos os outros e o estrangeiro; e ainda desenvolve nossa imaginação e criatividade de modo lúdico.
Anita Rink desenvolve no Atelier Rink estudos e discussões sobre o assunto.